The new sensation of the moment is called Warpath. This quartet from the United Kingdom has been causing a frisson not only in their homeland, but also in the rest of Europe, USA and other countries as well. The reason for such euphoria is easily explainable: the rescue of the roots of Thrash Metal. Provoking comments in its favor or opposed ones, all of them very heated, this trend does not pass unnoticed. Thus, Warpath, which is certainly not a mere follower of this trend, has been atracting a growing international visibility. Since the launch of their EP "Cataclysm", there was the suspect that this was not an ordinary band. The certainty of this fact came with its first album, "Damnation". Produced by the band, mixed by Orlando Villaseñor (Chimaira, Hate Eternal), mastered by guitarist James Murphy (Testament, Death) and released in independently way, the debut's quality is above average. The guitar work is simply impeccable, just listen to a sample in the track that has the same disc's name. It also must be said about the drumms of James, the perfectly audible bass of Joel, and the voice of Richard (which could have a most frequent presence). What you will hear are 32 minutes of pure old school Thrash Metal. Not for mere reasons, some of the various awards that the band has received from the specialized press, such as "Best Unsigned Band of 2008" by the Terrorizer magazine, are more than deserved. However, this leads to the following question: are we in fact facing a new monster of metal, or because the new generation of metal bands is full of crappy bands, Warpath is being disproportionately glorified? I hope the first option is true. Average: 8/10
Label: Unsigned
Date of release: 03/??/2008
Website: www.myspace.com/warpathuk /
www.warpath-online.com/
Tracklist:
01. Damnation
02. Infernal
03. Hostile Takeover
04. Face To Face
05. Spitting Blood
06. Life Unworthy Of Life
07. W.M.D
08. Expendable Forces



O experimentalismo dentro do Metal já não é mais nenhuma novidade, tampouco restritamente praticado. Desse modo, a fazer valer a mesma tendência autofágica de outros gêneros já saturados (como o Metalcore, e mais recentemente o Deathcore), apenas os músicos mais competentes obtêm sucesso. E o quarteto californiano Shrimp acaba se enquadrando nesse seleto último grupo. Não por menos, pois os músicos são excelentes. A destreza técnica de todos os integrantes lhes permite uma versatilidade impressionante. Assim, cada uma das cinco músicas que compõem seu EP de estréia, o "Gonzo Fishing Trip", são completamente distintas umas das outras, porém, preservando um certo padrão estabelecido pela banda (o que pode ser difícil de se perceber, uma vez que padrão seja um conceito aparentemente ignorado pelo grupo). Ao contrário do que se possa pensar ao se deparar com o ar debochado e excêntrico da obra, trata-se de um trabalho sério, muito bem gravado e produzido, e de ótimo acabamento (contendo uma interessante arte gráfica do álbum, em formato digipack). Por se tratar de um álbum de qualidade homogênea, os destaques a serem feitos não seguem uma hierarquia. Ressalta-se, portanto, boas passagens como: o refrão grudento em "Manifest Democracy"; o solo do baterista Justin em "The Lobstrosities"; e o esforço coletivo na excelente "I'll Be Your Huckleberry". O quarteto sagrou-se muito bem sucedido em sua estréia, portanto. E o que é bom pode ser ainda melhor: o primeiro full-length já está por vir.
A proveniência da banda condiz com o estilo que praticam. Vindos da "extrema zona sul" da capital paulista, os quatro integrantes do D.E.R. são partidários de uma sonoridade igualmente extrema, o grindcore. "Quando a esperança desaba", o primeiro full-length da banda, é um interessante trabalho de resgate a uma sonoridade clássica do gênero. A começar pela duração das faixas, sendo que a mais longa atinge 1'17", nota-se que esse quarteto não se rendeu às novas tendências. E por qual motivo haveriam de o fazer, se a forma mais crua e direta do estilo lhes é muito mais verdadeira? A britadeira caótica faz mais jus à vida que levam. A vida de quem sente a cada dia o pesado fardo de viver em um mundo de exploração, desencanto, ódio, e desesperança. E essa temática chega a seus ouvidos sem refresco: aos berros guturais de Thiago Nascimento; pela guitarra distorcida de Renato; pela velocidade do baixo de Henrique; e pelos incansáveis blast-beats do ótimo baterista Barata. No aspecto geral das músicas, a variação entre elas é mínima. Porém, dá brechas a alguns destaques: a vigorosa "Empregando o Capital" (cujo videoclipe, dirigido por Pierre Kerchove, do Ruina, vem incluso no disco); e o virtuosismo de Barata logo na abertura do disco em "O Que Foi Escrito Eu Apaguei". Acertaram ainda no aspecto gráfico sujo do álbum, e no auxílio na divulgação pelo selo Karasu Killer, com sede no Japão (o que explica as traduções das letras para o japonês). Uma boa sugestão aos fãs de Napalm Death e afins.
Recoberto pela áurea sombria e cabisbaixa do Black Metal, o álbum de estréia do Ruina, homônimo dessa banda divida entre São Paulo e Curitiba, faz o tipo do disco que parece despretensioso de início, mas que vai tomando corpo e envolvendo conforme a audição. Portanto, não se atenha à simples etiqueta acima, pois o registro vai além disso, flertando com uma gama de outros estilos. A diversidade extrapola o gênero musical, se devendo também ao peculiar fato de o disco ser bilíngue. Há letras em português e em francês. Tinha tudo para soar bizarro, portanto, mas não é o que ocorre. Os vocais de Pierre, auxiliado por Gustavo e Marco, estão bem encaixados na proposta das músicas. O instrumental não fica atrás. O contrabaixo é notável e bem construído; Thiago usualmente compõe linhas simples de bateria, mas mostra que sabe incrementar complexidade quando o momento exige; Marco é um ponto-chave do enredo da banda, cabendo a ele a tarefa de "dar cor" à música. Sua competência se comprova na inesquecível faixa "Olhos Vendados". A "choradeira" de sua guitarra é também marcante em "Instrumental II". A arte gráfica do álbum é ainda outro destaque. Elaborando um paralelo com a sonoridade, há diversas figuras bem feitas que exploram o tracejado, beirando o rabisco. A gravação segue o mesmo princípio: valorizou o simples, com eficiência. "Ruina" é pura espontaneidade, sinceridade e coerência. Um disco ímpar, que mesmo tendo dispensando ambições faraônicas, consegue agradar a seu modo.