O Nirvana é (pois nunca deixou de ser), um dos maiores ícones do Rock moderno. Goste você ou não da banda, deve reconhecer isso. Fato é que ao redor do mundo é raríssimo se deparar com uma alma viva que nunca tenha sequer ouvido falar desse trio, transformado em quarteto em seus últimos dias de existência. Tamanho sucesso, astronômico por assim dizer, se deveu ao disco, que segundo alguns, mudou os rumos da música à época: "Nevermind". Alguns podem até alegar que este não é o melhor disco, que "In Utero" é superior e blá blá blá... Mas, convenhamos, Nirvana, da forma como conhecemos hoje, só o é por conta desse álbum. E lá se vão 17 longos anos desde o seu lançamento, mas no entanto, esta pérola não parece ter envelhecido, ao contrário - está cada vez mais viva. Clássicos legítimos resistem à prova do tempo. E esse mesmo tempo provou que uma geração inteira, que cresceu apreciando o disco, nunca mais vai esquecê-lo. Quer ver um teste? Atire a primeira pedra quem, em seus primeiros passos no violão (ou guitarra), nunca dedilhou "Come as You Are"?! Clássicos legítimos são também álbuns completos, perfeitos. O que dizer então de um tracklist que consiga reunir nada menos do que: "Smells Like Teen Spirit"; "Polly"; "Lithium"; "In Bloom"; "Territorial Pissings"; e "Something In The Way", além é claro do grande sucesso didático acima citado? Não apenas isso: as demais faixas são igualmente sensacionais, apenas não tiveram a mesma repercussão. Em pensar que nem a gravadora, tampouco a banda esperavam muito do disco! Clássicos legítimos são ainda marcos iconográficos. Alguma outra capa de cd lhe é tão marcante quanto o bebê na piscina com uma nota de dólar à sua frente? Entretanto, tal clássico legítimo cobrou o seu preço pouco tempo depois: Kurt Cobain. Que seus órfãos continuem a chorar oceanos de lágrimas, mas ainda sustento: teve o seu fim no momento certo, no seu auge. Nada mais coerente com seu estilo de vida romântico, pois com a mesma rapidez em que surgiu aos olhos do mundo, se foi. Assim como os grandes gênios das artes.
sexta-feira, janeiro 23, 2009
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